Da mesma forma que essas ferramentas aproximam os políticos dos seus eleitores e dos moradores das cidades e estados que administram ou representam, elas podem sobrecarregar um time já cheio de trabalho.
Então, como explorar o máximo das mídias sociais para políticos sem deixar que elas se tornem um fardo ou prejudiquem seu mandato? Como fazer esse gerenciamento de maneira eficiente? É o que vamos conferir neste post. Continue a leitura!
O que é proibido em mídias sociais para políticos?
A Lei Eleitoral determina certos comportamentos que estão proibidos nas redes sociais durante o período oficial de campanha.
Por exemplo: o pagamento por propaganda na rede, seja utilizando o impulsionamento das publicações no Facebook ou no Instagram, ou explorando anúncios patrocinados em buscadores, está vetado.
Da mesma forma, anúncios em sites ou páginas de pessoas jurídicas (mesmo que de graça) também são proibidos. Posts que ataquem a honra de outros candidatos também não são permitidos, assim como montagens ou falsas atribuições a frases e projetos.
Fora do período de eleição, o político pode impulsionar suas mensagens nas redes sociais, desde que não esteja pedindo voto antes da hora.
Como usar as mídias sociais de maneira eficiente?
Interaja com os eleitores
Uma das funções mais importantes e úteis das mídias sociais para políticos é aproximar o político dos cidadãos. Por meio dessas ferramentas democráticas e gratuitas, um eleitor pode interagir diretamente com um político sem a necessidade de muita burocracia — e o político precisa interagir de volta!
O segredo das redes e mídias sociais é que elas são vias de comunicação de mão dupla — ou seja, da mesma maneira que o cidadão quer falar, ele também deseja ser ouvido e ter uma resposta.
A boa notícia é que existem diversas formas de interagir: é possível realizar um Hangout ao vivo (como fez o ex-presidente americano Barack Obama), fazer vídeos com perguntas e respostas e até mesmo conversar no Twitter ou no Facebook.
Fale a língua do eleitor
O conteúdo veiculado nas redes sociais deve ser informativo e participativo. Além disso, a linguagem utilizada nele deve ser clara e objetiva, sem mensagens rebuscadas que possam gerar duplo sentido.
Quando falamos sobre linguagem, não devemos restringir apenas a fala em si. Por exemplo: os usuários de redes sociais costumam gostar da utilização do humor. Se for cabível, adote essa medida em algumas publicações — mas tenha cuidado, pois ele precisa ser colocado de forma leve e sem ferir direitos ou disseminar preconceitos.
Atente-se ao tipo e formato do conteúdo
Nem todas as mensagens e interações podem ser realizadas da mesma forma. Assim, cada mídia social é importante ao oferecer diversas formas de comunicação com o eleitor.
O YouTube, por exemplo, é excelente para hospedar vídeos informativos ou educativos sobre o seu mandato. Já o Facebook é uma forma eficaz de se manter ativo no dia a dia dos cidadãos e comentar os eventos cotidianos. O Twitter é um bom recurso para ouvir reclamações dos cidadãos e conversar com eles. Assim, o político deve usar cada ferramenta para buscar a melhor comunicação com seus eleitores.
Use diferentes redes sociais
Falando em variedade, contar com diferentes redes sociais é uma maneira de interagir com públicos distintos e ainda oferecer um conteúdo mais rico e diferenciado, como mostramos no tópico anterior.
Estar presente em canais variados é uma maneira de apresentar conteúdos distintos para o seu público. É fundamental criar publicações específicas para cada rede social considerando suas particularidades. Isso mostra uma abertura maior do político para com a população, além de ser uma forma dos eleitores exporem suas opiniões.
Vale lembrar que não é preciso estar em todas as redes, mas ao menos ter contas nas principais. Independentemente no número de perfis, todos devem estar bem assistidos para que haja a consolidação de uma militância digital, impactando um público maior. Para isso, é fundamental contar com assessoresque estejam prontos a responder questionamentos que surgirem pelo caminho.
Evite conflitos
Nunca entrar em conflito com eleitores e opositores nas redes sociais é uma regra, pois isso pode levar as pessoas a terem uma imagem ruim do político. Como dissemos, atacar ou difamar outras pessoas é proibido segundo a legislação política.
O bom senso deve ser usado também na hora de responder aqueles eleitores ou militantes contrários a determinadas ideias. É preciso ter bastante cuidado ao abordar pautas polêmicas. Ter educação, ser cordial e falar com clareza são o mínimo exigido. Se os assessores detectarem que determinada pessoa tem apresentado comportamento difamatório ou esteja incitando discussões, poderá conversar com ela por chat.
Nunca engane o internauta
Publicar conteúdo falso nas mídias sociais é proibido. Com a presença cada vez maior das fake news, muitas informações têm sido difundidas pela web, o que é um grande prejuízo para a circulação das notícias verdadeiras.
Por essa razão, é necessário que o político seja verdadeiro e claro nos projetos que executa e nas obras pelas quais é responsável. Lembre-se de que, com acesso aos diferentes recursos, é mais fácil descobrir quando algo é mentira.
Conte com softwares auxiliares
As mídias e redes sociais podem gerar uma avalanche de conteúdos e mensagens para políticos. São dezenas (muitas vezes até centenas) de comentários, tweets, mensagens e outras formas de interações por dia.
Assim, para conseguir gerenciar tudo isso de maneira eficiente, é interessante contar com softwaresauxiliares nos quais o político possa jogar toda essa informação e entender plenamente as reclamações e necessidades dos cidadãos — e realizar um mandato mais eficiente.
Quais são os cases de sucesso no mundo da política?
O exemplo de Barack Obama é um dos mais proeminentes na política quanto ao uso das redes sociais. Um dos motivos para se inspirar nele é a mobilização de pessoas que ele conseguiu por meio desses canais.
Obama ressaltou a importância do voluntariado e também do maior engajamento das pessoas na política. Por isso, é fundamental mobilizar assessores e até eleitores fãs a gerarem conteúdo — criar posts, comentar, interagir em lives etc. Mas não só isso: Também é preciso investir nesses canais, buscando sempre conteúdos de interesse público.
Outro bom exemplo de case de sucesso é o de Hillary Clinton na sua corrida presidencial. Clinton utilizou diferentes redes sociais para promover a aproximação do eleitorado e viabilizou ações variadas nelas. Na ferramenta Periscope, por exemplo, ela transmitia ao vivo os seus discursos para que eleitores de todas as partes do mundo pudessem vê-los.
Com tantos recursos, os políticos precisam manter essa presença ativa e trazer para o dia a dia dos cidadãos informações sobre a política. Isso colabora muito para a aproximação entre as partes, sendo benéfica para ambos os lados.
Agora que você já entendeu a necessidade e a importância das mídias sociais para políticos e sabe como se posicionar nelas, que tal aprofundar a sua presença online? Curta a nossa página no Facebook para não perder nenhum artigo sobre o assunto!