Arrecadar recursos: tarefa nada fácil. Dá uma tremenda dor de cabeça, não é mesmo?! E ficam vários questionamentos: por que os filiados não doam? Será que é por que a imagem dos políticos está desgastada? É por causa da crise econômica? Ou falta incentivar a cultura da doação partidária?
No blog post de hoje, destacamos dois motivos principais de os partidos não arrecadarem recursos:
1 – o partidão não quer receber doação dos filiados
2 – a experiência de doar, por parte do filiado, é muito ruim
Vamos ao motivo de nº 1:
Partimos do pressuposto que todas as pessoas envolvidas com o partido são voluntárias, ou seja, pessoas que gostam de política e se doam ao partido, por amor à camisa. O partido tem centenas ou milhares de filiados. Qual o tesoureiro voluntário vai ter coragem de propor arrecadar R$15 ou R$20 por filiado? Analise todo o trabalho por trás dessa ação: emitir mensalmente centenas de recibos eleitorais, cobrar essas pessoas, prestar contas disso. Para arrecadar recursos e fugir desse intenso fluxo, os partidos miram em grandes doadores, ou, às vezes, os próprios presidentes e tesoureiros bancam as despesas da sigla. Dessa forma, os filiados são excluídos dos processos que envolvem arrecadação.
Motivo nº 2:
O segundo ponto é o seguinte: o filiado até deseja doar um pequeno valor, mas o que as pessoas do partido irão pensar de realizar uma doação tão pequena? A verdade é que os filiados encontram muitas barreiras, sejam elas comportamentais, legais ou operacionais para realizar uma doação. A experiência de doar acaba sendo muito complexa e cabe ao partido simplificar esse caminho.
E o que fazer diante desses dois motivos? Já ouviu falar da microarrecadação?
A microarrecadação nada mais é que a inclusão de todos os filiados, independentemente da faixa de renda, no processo de construção de um projeto político sólido para o partido. O filiado precisa se sentir parte das ações da sigla, precisa se sentir empoderado.
Automatizar a arrecadação: como fazer?
Para que o partido consiga ter escala de arrecadações e para que essa experiência de doar se torne menos traumática, existem plataformas que automatizam todo esse processo (cobrança, emissão de recibos eleitorais, conferência de recebimentos, prestação de contas), bem como melhoram a experiência de uso dos filiados (doação pelo celular, de dentro da sua casa e sem burocracia).
E como funciona um Robô de Arrecadação?
Através da base de dados do partido ou da lista de filiados do TSE, é possível entrar em contato com filiados, seja por e-mail ou SMS, para estimular a cultura de doação. Tudo de forma automática, o que praticamente dispensa a intervenção humana no processo.
O filiado que quiser contribuir com o partido não terá restrição de banco, por exemplo. Poderá doar valores pequenos, seja pelo cartão de crédito ou boleto, até mesmo por seu smartphone, com recibo eleitoral e observando todas as exigências legais.