Algumas mudanças nos hábitos da sociedade, e também nas regras para campanha, fazem com que os candidatos estejam sempre atentos as novidades e tendências. A internet vem se fortalecendo como ambiente para campanha eleitoral desde 2008, quando um senador com pouca expressão se destacou usando os recursos para se eleger: Barack Obama, atual presidente dos EUA.
No Brasil, a campanha eleitoral na internet ainda é imatura. Entretanto, com as mudanças que surgiram na legislação (como no caso da diminuição do tempo de campanha, por exemplo), essa é a hora de buscar uma maior profissionalização. As ações que se voltam a web tendem a receber maior atenção nas eleições, porém a internet é dinâmica e depende de circunstâncias e contextos. O sucesso é a soma de vários fatores, e no caso a internet integra uma parte importante que depende de outros aspectos do candidato que deve estar em consonância com a estratégia de campanha.
Como é sabido, a web é um espaço ilimitado, com inúmeras ferramentas, benefícios e quase tudo é gratuito ou com um baixo custo. Na internet é possível criar sites, perfis em redes sociais, postar vídeos, fazer transmissões, manter contato com o eleitor, são tantas opções que os veículos tradicionais como rádio e TV se mostram obsoletos. Os dados apresentados pelo IBGE em 2015 indicam que 49% da população brasileira está conectada, até porque a internet por si só não garante a campanha de ninguém. Para aprofundar o tema é importante dar uma olhada nesse outro post aqui que fizemos para explicar o problema dos candidatos nas mídias sociais e como resolver.
1. Integre as ações da campanha
É importante diferenciar cada ação a cada plataforma que você irá utilizar, no entanto não é recomendável que exista uma campanha em cada plataforma, isso pode confundir o eleitor e tirar o foco das ferramentas que você utiliza. Por exemplo, um vídeo publicado no YouTube pode e deve aparecer na TV, Facebook e Twitter, uma maneira integrada que atrai público para um desses perfis, gerando mais audiência e interação.
2. Atenção à linguagem
Não adianta você ser sério no Snapchat e descontraído no blog. Cada plataforma apresenta uma linguagem, tente se aproximar de cada uma de acordo com sua necessidade. Na internet o público se mostra heterogêneo, então se atente a essas diferenças para focar sua campanha e atrair mais audiência e eleitores.
3. Crie e participe de grupos
Algumas redes sociais e aplicativos como o Facebook e WhatsApp, permitem a criação de grupos que podem ser segmentados ou não. A grande vantagem desse recurso é a interação que eles possibilitam com o público interessado e a proximidade que o candidato pode ter de seus eleitores.
4. Interação com o público
Um dos pontos mais importantes pra campanha, a interação vai garantir quem vai se destacar ou não nessas eleições. A tendência é que os eleitores procurem mais respostas a suas dúvidas e a internet é um ambiente propício a isso. Hoje não existe mais espaço para o candidato que só fala e não escuta, o engajamento com as eleitores se tornou peça chave.
5. Planeje ações
Essa é mais uma tendência que vai de encontro com o aumento da interação entre eleitor e candidato. Pra que se aconteça essa aproximação o candidato deve investir em ações que gerem algum retorno. Uma das propostas da campanha de Barack Obama na campanha de 2008 foi a criação de uma plataforma onde os usuários enviavam vídeos com sua opinião sobre o candidato, sem distinção entre opiniões positivas ou negativas.
6. Esclareça dúvidas
Você conhece aquela sessão de alguns sites com perguntas e respostas? Já pensou em usar na sua campanha? Alguns candidatos criam esses canais para responder as dúvidas dos eleitores e a tendência desse ano é reforçar esse recurso.
Antes de qualquer ação em uma campanha na internet, é preciso identificar as necessidades específicas do candidato, realizar análises constantes da imagem do político e possuir uma equipe especializada em atrair potenciais eleitores pela internet. No SGP, montamos um plano para políticos com um pacote de marketing digital focado nessa atração de eleitores. Conheça clicando aqui ou peça uma demonstração aqui.