Eu dividiria a classe política do Brasil em dois grupos: os que preferem contar com a sorte e os que escolhem dispor da comunicação.
Para Maquiavel, o príncipe precisava contar com a fortuna, e hoje não é diferente, para ganhar uma eleição o candidato também necessita contar com a sorte, mas só isso não basta, é fundamental a utilização da comunicação para mudança de cargo, isso se o político tiver um plano de ampliação de poder e não encara a atual função como um emprego.
O poder do mandato
A principal arma de um político é o seu mandato, com ele o poder de investimento em marketing aumenta e a possibilidade de anunciar ações desenvolvidas, também, enfim, fica mais fácil conquistar outra vitória.
Em uma primeira eleição é até admissível contar apenas com a sorte, mas uma vez conquistado o mandato, não é aceito a indiferença à comunicação, embora isso seja comum, prova disto é o alto índice de renovação do quadro político a cada dois anos. Erradamente muitos pensam que o fato de ter sido eleito já garante sua reeleição, puro engano. De nada adianta fazer se não comunicar, já dizia Baltasar Gracian.
Comunicação é importante?
Comunicação é instrumento obrigatório para todo político que deseja a permanência no poder, e quanto aos que não dão a devida importância para ela, deixo as palavras do consultor Carlos Manhanelli: “o fator sorte sempre existe, mas, com certeza, ele terá uma eleição e não uma carreira política”.
O que está esperando? Não conte apenas com a sorte, contrate um bom marquetólogo e garanta sua reeleição, pois a comunicação tem o poder de informar e persuadir.
E tenha sempre em mente: entre contar com a sorte ou com a comunicação, indubitavelmente opte sempre pela comunicação, assim, certamente terá uma longa carreira política para poder dispor da sorte apenas naquilo que não tem controle.
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